Entrevista de RODRIGO FAOUR com ANGELA MARIA.

     Esta entrevista já tem dois anos, foi realizada quando Faour lançou a biografia de Angela Maria. Com o falecimento daquela que era chamada muito apropriadamente de "rainha", vale a pena assistir e aprender mais um pouco sobre a vida dela.



Morre a diva Angela Maria.

     Abelim Maria da Cunha, a Angela Maria, foi ídolo da MPB desde os tempos do rádio. Como cantava de tudo, o repertório tinha altos e baixos. Coisas sublimes e algumas cafonas. Mas a voz era uma referência imbatível. Fluminense de Conceição de Macabu, distrito de Macaé, RJ, onde nasceu em 1929, Angela morreu aos 89 anos, em São Paulo, onde vivia fazia muito tempo. 


Este vídeo é um show completo dos anos 80.




      A brilhante Eis Regina (1945-1982), de geração posterior, confessou publicamente a admiração por Angela Maria, a quem tinha como principal referência do começo da carreira. Veja no vídeo acima, a partir dos 30 minutos. 

      "Menina, você tem a cor da sapoti" disse o ditador Getúlio Vargas em uma oportunidade. A nota do ditador rendeu-lhe o apelido de "Sapoti do Brasil".

     Eu não gosto de necrológios mas está morrendo gente importante a dar com pau e eu tenho de fazer o registro, não posso deixar passar em branco.
      

Brasil Samba Congress 2018

     Essa parada aí não é pra qualquer zé ruela não. É pra profissional. O Brasil Samba Congress reune a nata dos passistas de samba e anualmente faz a competição entre os grandes bambas, homens e mulheres. Este vídeo de disputa de dupla masculina com improvisos é da última edição e foi gravado no Clube Israelita Brasileiro, Copacabana, Rio. 



O Brasil Samba Congress tem aulas para interessados.

Site Brasil Samba Congress

E não é pra mim, conhecido nas quebradas do mundo das danças como Elcinho "poste".
   

Nora.

     Filme rápido sobre a menina novairoquina Nora, de 12 anos, e seu banjo.

  
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Moacyr Luz canta no telhado do Globo, no Rio de Janeiro

sem percussão

A morte do Anjo, de Astor Piazzolla, com Edu Guimarães.

     Aprendi a gostar de acordeon ao descobrir Sivuca. A partir daí, sempre pesquiso. Gosto de um jovem americano que já postei aqui, de grande talento e qualidade, chamado Cory Pesaturo. No Brasil, há Edu Guimarães. Domingo, 30, ele lança CD no teatro Castro Mendes, em Campinas.




Dom Salvador Sexteto no SESC Pompeia - vídeo 1

     Pesquisar na rede e divulgar a música brasileira de grande excelência, isoladamente ou em contato com o mundo, não é a minha única proposta, mas acho que é a principal. Dentro deste perfil e linha, aí está o Sexteto do pianista Dom Salvador. Samba jazz moderno e irretocável. Coisa de mestres. Show no SESC Pompeia, São Paulo, no fim de agosto.




DOM SALVADOR SEXTETO no SESC JAZZ - vídeo 2

Show Dom Salvador Sexteto no SESC JAZZ - vídeo 3
   

Ninguém sabe o duro que dei.

     Isso já tem três anos. Nunca postei. Mas faço agora. Atrasar é perdoável, esquecer, nunca. Então vai aí o documentário do Casseta Cláudio Manoel sobre a carreira e a decadência injusta de Wilson Simonal. Uma abordagem mais profunda do que apenas o mito de sua desgraça. Muitos depoimentos de quem conviveu com ele e lembra com clareza o fenômeno que o vitimou. Astro consagrado, rico e cheio de empáfia, nos anos de chumbo da ditadura, ali pelo fim dos anos 60 e começo dos 70, ele achou que poderia chamar alguns conhecidos que trabalhavam para a repressão política e pedir para dar um corretivo em um contador que ele pensava que o roubava. Foi sua tragédia. Se errou, pagou um preço muito caro, mais do que o merecido. Acabou escorraçado pelo meio artístico e rotulado como "dedo-duro" por parcela da imprensa de esquerda, dominadora das correntes de opinião. Vítima do maniqueismo da época, nunca mais conseguiu recuperar a carreira brilhante e cheia de talento. Foi desagravado somente depois de morto. E este filme vem para lançar ainda mais luz na memória de Wilson Simonal, o Simona. Alegria, alegria.

     "Aí meu anjo da guarda virou pra mim e disse: Simona, ou você vai ser alguém na vida ou vai morrer crioulo mesmo" (Wilson Simonal).

 

E Balanço Zona Sul, que eu postei sexta-feira com a Glaucia Nasser.



Miguel Zenón - Yo Soy La Tradición (Teaser)

Miguel Zenon received his 2018 JJA Jazz Award as Alto Saxophonist of the Year on Friday, 21 at Segundo Ruiz Belvis Cultural Center, where he and the Spektral Quartet performed works from new album "Yo Soy la Tradición" to raise funds for Puerto Rican hurricane relief. Neil Tesser, broadcaster/writer/JJA board member presented, saying "The concert was terrific, and the audience was enthusiastic about Miguel receiving the award; he himself was quite appreciative. The location, which I'd never visited, is a quite suitable performance space, set up with banquet tables for an audience of (estimated) 100-125." JJA congrats to Miguel and Spektral -- Thanks for bringing it!

Balanço Zona Sul, com Glaucia Nasser.

     Adorei o trabalho desta moça, a mineira Glaucia Nasser. Eu ia postar somente na segunda-feira mas gostei tanto que posto já e encerro a semana com ela. Glaucia é intérprete e cofundadora da FBMA, Fundação Brasil Meu Amor, que divulga a cultura brasileira. Tudo a ver comigo. Neste vídeo, afinadíssima e graciosa, ela canta acappella a bossa de Tito Madi, Balanço Zona Sul, sucesso de Wilson Simonal.

Banda Lemon - Swingueiro (Clipe Oficial)

    A banda Lemon bota a boca na trombeta. Esta é, segundo a própria banda "uma música autenticamente brasileira!, com elementos brasileiros e para o povo brasileiro". Muito criativa. Gostei do swing. É corrupção, dinheiro na cueca, festa de guardanapo, etc.  Enfim, o país está mesmo batendo por 33 x 0 na paciência. Balanço de Tim Maia com conteúdo de Cazuza. Mas tudo muito atualizado. 

 

Stan & Ollie - Trailer Legendado

     Divulgado esta semana o trailer do filme que tem agendada a estreia mundial para outubro e que contará a relação da maior e melhor dupla de comediantes do cinema de todos os tempos, Stan Laurel e Oliver Hardy. É curioso que em cada país há um nome específico para a dupla. No Brasil são O Gordo e o Magro. Na Itália, Stanlio e Olio. E assim vai por aí. Mas com o humor apoiado em gags, eles foram universais. O filme foca em uma das últimas turnês que eles fizeram, já decadentes e com algumas rusgas. Eram inegavelmente amigos mas nem tudo era harmonia entre eles, o que é muito normal em qualquer relação humana. Tem tudo para ser interessante por mostrar exatamente este detalhe, que pouca gente imagina, mesmo muito tempo depois dos originais, produzidos nas décadas de 1920 e 30. A direção é de Jon Baird. O americano gordinho Oliver Hardy é vivido por John C. Reilly e o britânico magro e baixinho Stan Laurel é vivido por Steve Coogan. É aguardar e agendar.  

 

     Curioso também constatar e comentar que, na relação com o tempo, artistas são como jogadores de futebol. Os grandes talentos de antigamente não ganharam um grão de areia em comparação com as quantias milionárias que são faturadas hoje em dia. Se Stanley e Oliver vivessem hoje, estariam magnatas, como Jim Carrey. Se é equivocado falar em miséria, já que eles também ganharam a sua graninha, é certo que viveram e morreram em situação muito mais modesta do que os astros modernos. 

Festival de Samba de Campinas.

     Campinas é rica, grande, poderosa, interior com pique de capital. Mas, culturalmente, sempre foi meio fraquinha. Para este aspecto, sou filho ingrato. Quem quer algo mais substancial melhor ir ao Rio ou São Paulo. Mas nem tudo são sombras e cinzas. Há bons momentos.



Hino Popular do América, de Lamartine Babo, com Bruno Castro (atualizado)

         Em 18 de setembro, o América Football Club, meu preferido no Rio, sediado na Tijuca, completou 114 anos. Outrora tinha mais pegada. Atualmente está empobrecido e pequeno. A torcida é pouca mas briosa. 

        Bom, todos os hinos conhecidos dos times do Rio foram compostos pelo compositor carnavalesco Lamartine Babo, o Lalá (1904-1963). São, sem nenhuma dúvida, os mais charmosos de todo Brasil e do mundo. A curiosidade é que quase todos os times, Fluminense, Flamengo, Botafogo, possuíam hinos anteriores, mas chatos e comuns, enfadonhas e medíocres marchinhas de perfil militar. E estes hinos anteriores, muitas vezes chamados de "oficiais", foram enterrados por Lalá no ostracismo. Apenas poucos conhecedores do assunto deles se lembram. A encomenda a Lalá renovou tudo, trouxe alegria, carnaval e charme, inovação que nenhum clube de futebol das outras capitais do Brasil absorveu. Muitos ainda se jactam com marchinhas militares e ruins. 

     Neste vídeo, Bruno Castro, que lançou em 2012 o livro "Hinos do Futebol Carioca", que aborda historicamente, inclusive, os enfadonhos, canta o hino de Lalá para o América, considerado o mais bonito dentre os bonitos. E é bonito mesmo. Duvido que haja no mundo algo que se aproxime em charme. Mas há uma outra curiosidade. Este hino foi plagiado na cara dura por Lalá de uma canção chamada Row Row Row (Rema Rema Rema), de um musical da Broadway chamado Zigfield Follies. Pois é. E Lalá torcia para o América. Notem na letra o verso "a torcida americana é toda assim, a começar por mim". Mas quando questionado sobre o plágio, Lalá disfarçava. Pouca gente sabia ou mesmo sabe hoje sobre isso e ele tocava pra frente.

    E Lalá era tão americano que inseriu até seu próprio apelido nos estribilhos: tralálá lálálá, tralálá lálálá lálá lálá lá lááááá...



     Há mais americanos ilustres além de Lalá e eu (hehe). Entre muitos outros, porque a lista é grande, destaco o compositor erudito Villa-Lobos, o compositor popular Sílvio Caldas, o advogado Dr. Sobral Pinto, o ator e comediante dos anos 50 Oscarito e o poeta João Cabral de Melo Neto. Foi o que restou. O charme da história. O clube se mantém, mas o time, hoje, está despinguelado nas divisões de baixo. 

Aton. Tico Tico no Fubá

     No dia 19 de setembro de 1880 nascia na pequena Santa Rita do Passa Quatro, interior do Estado de São Paulo, o compositor José Gomes de Abreu, o "Zequinha de Abreu". Personalidade de brilho do choro brasileiro, Zequinha ficou internacionalmente conhecido depois que Disney utilizou Tico-Tico no Fubá na animação Alô Amigos (Saludos Amigos, 1942). A melodia, junto com Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, serviu de fundo para o surgimento do personagem José Carioca, papagaio falador, malandro e estereotipado. Ok, Tico Tico é a música brasileira mais executada no exterior por todo tipo de instrumentista, do maestro Baremboim e Orquestra Filarmônica de Berlim a artistas de rua. A melodia bonita, cheia de personalidade e rápida exerce fascínio.

     Pois bem, como eu disse, muuuuita gente interpreta Tico Tico, mas o molho, a melhor essência, aquela que absorvemos na latência, apenas instrumentistas brasileiros conseguem deixar fluir.

     Aton Jazz Samba: Bateria Raphael Prósperi, baixo Elizeu Custódio, piano Andre Willian, guitarra José Ricardo e trompete Cassio Peixoto.



      a partir de hoje a cidade natal de Zequinha, Santa Rita do Passa Quatro, promove mais um festival com o nome dele.

  

C'HO L'ARZABANDIERA • Parodia "Amore e Capoeira".

     A música Amore e Capoeira, cujo clipe produzido pelos DJs italianos Takagi e Ketra, gravado no Rio e cantado por Giusy Ferreri, e que eu já postei aqui tempinho atrás, é considerado o grande sucesso do verão italiano deste ano e venceu o Wind Summer Festival, em Milão. 

     Ok, agora vamos à patacoada. O sucesso fez surgir muitas paródias. Olha essa que lindinha.



Urca Bossa Jazz. Boulevard. 60 anos da bossa nova e homenagem a Laudir de Oliveira.

     Nesta segunda-feira, dia 17 de setembro, o Urca Bossa Jazz colocou no ar o clipe da música Boulevard, carro chefe do último CD lançado pela banda em 2018, em homenagem aos 60 anos da Bossa Nova. A data marca um ano da despedida do percussionista Laudir de Oliveira, que faleceu durante uma apresentação musical no Reduto Pixinguinha, dias depois de concluir o CD Boulevard, seu último trabalho. Voz de Bia Falcão e imagens da sempre paisagisticamente fulgurante cidade do Rio de Janeiro. 



Site Urca Bossa Jazz.

Virais quase engraçados. 17.09.2018.

Começando a semana. 

Uma canção extremamente triste.

Spider-Man brasileiro. 

Vamos dançar, meu bem? ¿vamos a bailar, querida?  


É bolo no pote.

Coça aí.
   

Orquestra feminina Anacaona. La Mulata Rumbera.

     Gente, que ziriguidum isso, hem? Sabem o que eu gosto na música do Caribe? O balanço, o remelexo. Não tem pra ninguém. A orquestra cubana Anacaona só tem mulher na parada e vem de Cuba, raiz da maioria dos ritmos caribenhos. E a vocalista morena tem o timbre parecido com o de Célia Cruz. Sassinhora. Minha bundinha começou a rebolar automaticamente. É o feitiço dos ritmos do Caribe. Esta canção que vai aí é Mulata Rumbera, mas o ritmo está mais puxado para a salsa. Assistam. E deixem a bundinha solta. La mano arriba!

 

Festival Nacional do Frevo. Alvoroçado. Bené Sena

     Vai aí um trechinho de Alvoroçado, de Bené Sena, vencedor da categoria Frevo de Rua, do Festival Nacional de Frevo do Recife, que aconteceu no mês de julho.


Mundial de tango de Buenos Aires.

     Interessante isso, hem? O último festival de tango de Buenos Aires, que aconteceu em Agosto, teve como vencedor um casal... russo. Dmitry Vasin e Sagdiana Hamsina. 

       
      Eu não danço bosta nenhuma, sou um poste, acho que é por isso que eu admiro quem sabe.  
 

Rumba Cubana, Descendencia Rumbera.

     Achei isso por acaso nos meus passeios pelo Youtube. A rumba é, talvez, o ritmo mais original criado em Cuba pelos escravos africanos. Tentei maiores informações sobre o grupo Descendencia Rumbera mas não encontrei. De todo modo, fica evidente que se trata de um grupo dedicado à rumba "de raiz".



     Não me aprofundo porque não sou estudioso atento do assunto, mas notei uma coisa. Trata-se de um detalhe bobinho mas que achei interessante. A similaridade de alguns batuques afro-americanos não está apenas no som, mas também no nome, como rumba, samba, mambo, jongo.

Carlos Garaycochea.

     Morre em Buenos Aires, aos 91 anos, Carlos Garaycochea, um dos mais importantes humoristas gráficos argentinos.



Clarín. Murió Carlos Garaycochea, referente del humor gráfico argentino.

Grupo feminino Samba Que Elas Querem ganha matéria no The New York Times.

     O samba, como quase tudo na sociedade, sempre foi dominado pela presença masculina, especialmente nas composições. A mulher surgia como intérprete. Mas o grupo carioca Samba Que Elas Querem quer quebrar esta quase regra. E vem fazendo sucesso no Brasil e no exterior.

 

The New Yotk Times. Women Move From Samba’s Sidelines to the Center of the Circle.

Post sobre belas mulheres latinas. Deletado

     Postar matérias e ficar justificando não vale a pena. Ou posta, ou não posta. E decidi que não fazia parte da linha do blog. 
    

Visit Recife.

     Um site bacana com informações para quem pretende visitar a capital de Pernambuco, uma das mais bonitas e ricas em identidade cultural do Brasil. Tem muita coisa bacana pra fazer lá. Shows, eventos, praias, etc. Só tome cuidado ao botar a buzanfinha em Boa Viajem e Piedade porque tem tubarão, viu. É o trecho de praias mais conhecido do Recife mas é preciso cuidado. Tome sol mas, se entrar na água, não passe da canela. Depois da construção do porto de Suape, que destruiu manguezais, animais da espécie tigre e cabeça chata, das mais agressivas, procuram outros lugares para se alimentar a acabam descendo a costa em direção aos recifes e fica perigoso. Mas perigoso mesmo. O grande porto foi construído sem avaliações de impacto ambiental e gerou este problema. Melhorou as condições estruturais para o escoamento de produtos exportáveis e economia mas afetou o ecossistema e o turismo. O resto, apruveite. Há outras praias pela região. O Recife é lindo. 

 

Bônus:

Meninada dançando o frevo.

Casuarina e Wilson Moreira. Senhora Liberdade.

     O sambista e compositor Wilson Moreira morre no Rio aos 81 anos. Ligado geneticamente à escola Mocidade Independente de Padre Miguel, Wilson era um gigante do samba.

     "Oh, senhora liberdade, abre as asas sobre mim." (Wilson Moreira)
 


Céu-País. Samba censurado de Gonzaguinha.

      Muito lindo isso. Em princípio, trata-se de uma iniciativa promocional da cervejaria Antártica, que resolveu juntar alguns instrumentistas para reviver eletronicamente a voz e o estilo do compositor Gonzaguinha (1945-1991). O samba Céu-País foi composto em 1973, censurado pela ditadura militar e é, portanto, inédito. O estilo dele fica bem evidenciado e parece que ele revive com a tecnologia atual. Este vídeo traz algumas cenas de making of. 

 

E ouça o samba na íntegra, com letra.

Céu-País. Gonzaguinha.

Festa em Istmina, Chocó, Colômbia.

     A América Latina sempre tem certa unidade cultural, mesmo que em países diferentes e de idiomas diferentes. A fusão das manifestações negras, brancas e indígenas sempre acabam em algo parecido, aqui, lá e acolá. Esta festa em Istmina, região Chocó, Colômbia, tem muito de Salvador, Bahia, Brasil. O ritmo é o bunde. Não confunda com bunda, que no Brasil é outra coisa. Nem tudo é parecido. 
 


Ukulele girls Honoka and Azita. Hawaii 5-0.

    As jovens Honoka Katayama e Azita Ganjali são do Havaí. A primeira pertence, evidentemente, à numerosa comunidade japonesa da ilha americana, e a segunda parece ter descendência no povo nativo. Há um vídeo rolando nas redes sociais onde elas tocam na praia.  O vídeo tem o som ruim mas viralizou. Geralmente não são divulgados os nomes porque a maioria das pessoas não se atenta para isso. Mas eu gostei e fui pesquisar. Aí está algo mais bem produzido, a trilha de Morton Stevens para Hawaii Five-0.


Rafa Gomes. Ciranda da Bailarina.

      Sábado foi o Dia da Bailarina. E aí cacei este vídeo desta menininha bonitinha cantando a poesia de Chico Buarque de Holanda e Edu Lobo. Ciranda da Bailarina faz parte do musical O Grande Circo Místico. Todo mundo tem defeito, só a bailarina que não tem. Mitificar a bailarina é visão que mistura fantasia com realidade.



Incêndio do Museu Nacional.

     Ontem, domingo, ardeu até quase a destruição total o Museu Nacional, dentro da Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio. Uma tragédia cultural para o Brasil. 

     Quando garoto, vi múmias lá. É sério. Tinha até múmia e fósseis de dinossauros. Além de, como é óbvio supor, vasto e importantíssimo material historiográfico. 

    Depois de mais de dois mil anos, faleceu definitivamente, por exemplo, a múmia de Kherima, a princesa de Tebas, do antigo Egito. Ela fazia parte do acervo. A relíquia foi adquirida e trazida ao Brasil pelo Imperador D. Pedro I. A atual situação do Rio não respeita nem múmia. Eu não tenho certeza se a múmia foi destruída mas, acho que não deu tempo de salvar a múmia não. 

      O Museu Nacional deveria receber 550 mil anuais da UFRJ, mas recebia apenas 60% disso desde 2014. Custava por ano menos do que um juiz do Supremo. Jesus.
   

Padre Omar, o sambista de Deus.

       Já vi muita coisa levada ao gênero gospel, mas samba ainda não tinha visto. Pois é, pois é. Neste clipe balacobaco do caterefofo gravado no santuário do Cristo Redentor e, acho, no Complexo do Alemão, padre Omar, o padre sambista, tem a parceria de Diogo Nogueira. 
 



     Padre Omar é reitor do Santuário do Cristo Redentor. A estátua, famosa no mundo inteiro, é mantida pela Arqudiocese do Rio de Janeiro.

Onde cagar no Rio.

     Muito instrutiva esta página no Instagram. O que fazer na hora em que o siri belisca de repente e sem aviso prévio? Onde ir? Qual o melhor local? O que evitar? Serve para quem é da cidade e também para turistas. Dicas, relatos e análises dos melhores locais.



     Por experiências pessoais, posso dizer que os shoppings oferecem locais dignos. A maioria, pelo menos. Tudo limpinho. Alívio tranquilo. Já rodoviárias são problema certo.