Joey Gallant e a canção de despedida para Obama.

     Os democratas são habilidosos e dissimulados. Colocam o país na guerra como qualquer outro, mas saem por cima, com fama de grandes cavalheiros da paz. Mas Obama foi um bom presidente. Fazer guerras é uma atribuição inescapável de qualquer um que sente no Salão Oval. Errando ou acertando, Obama avançou um degrau nas políticas direcionadas à população pobre dos Estados Unidos. Levou adiante a esquerda possível da América, recorrentemente rotulada de demagógica. Porém, honesta, sem corrupção e sem arranjos espúrios. Ser honesto na Casa Branca é uma condição pétrea. Ele fez o que deu para fazer. E se ele não fosse à guerra, ela viria até ele. É assim e sempre foi assim com qualquer um, desde George Washington.

     E sobre Gallant: tem olhos azuis, barba hipster e é natural do Kansas. Tem, portanto, em princípio, o perfil físíco e geográfico do admirador de Trump. Mas as aparências enganam, e este é um ditado raso mas profundamente verdadeiro. E a voz dele para o blues tem o timbre similar à de Stevie Wonder. 

 

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