Curta documentário. Luna Mágica, la luchadora.

     A luta livre, combate meio fajuto, muito de espetáculo e quase nada de luta, que fez muito sucesso nos anos 60 no Brasil, e que deu o estrelado a personalidades como Ted Boy Marino (1939-2012), ainda tem destaque no México, onde é chamada de "lucha libre", em transposição direta para o espanhol. No México, a lucha libre rivaliza com o futebol em apelo popular. Seus astros ganham status de celebridade. No universo latino machista, as mulheres são minoria no cenário da lucha libre. Este filme mostra a rotina de Luna Mágica, uma das 18 mulheres que se dedicam ao espetáculo. Um detalhe interessante que eu notei: algumas mulheres não se apresentam com as máscaras características, obrigatórias para os homens, onde cada um tem o seu desenho personalizado.



       Se eu fosse lutador de lucha libre teria o apelido de "el abrumador brasileño" (o esmagador do Brasil). El chacal, jeje.

     A fajutice da luta livre, com seu caráter de espetáculo, é o que a faz quase poética, circense. Tenho horror a lutas autênticas e sanguinárias, como UFC.

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