30 anos da morte de Carlos Drummond de Andrade. (ATUALIZADO)

     Vai, Carlos, ser gauche na vida.

     Hehe, e ainda ontem li uma nota sobre ele e o lançamento do livro Descendo a Rua da Bahia, que traz a correspondência dele com o amigo Pedro Nava. A rua da Bahia fica no centro de Belo Horizonte e era onde eles circulavam na mocidade. Nava era gay de armário, Drummond, até onde se sabe, não. Mas eram muito amigos. No livro há uma carta onde Drummond agradece a indicação de um livro sobre felação. Drummond gostava de sacanagem. Era discreto, mas gostava. Um biógrafo dele diz que ele trocava revistas pornôs com... Clarice Lispector. E deixou inúmeros poemas utilizando palavras de gosto duvidoso, que engavetou. Foram publicados post mortem. Ok, os grandes talentos são assim mesmo, têm um pouco de normais.

     Atualização. Clique na foto e acesse este bom site dedicado a ele e patrocinado pelo Ministério da Cultura. E sempre lembrando que Drummond foi funcionário do Minc. Trabalhou no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), onde aposentou.



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