As Cartas de Mozart.

Literariamente interessantíssimas porque revelam a personalidade do gênio. Vaidoso, egocêntrico, egoísta, imaturo. E chauvinista. O chauvinismo, claro, é uma questão de época. Mas escreveu ao pai, Leopold, que o controlava, descrevendo Constanze, sua futura esposa, em detrimento de suas irmãs:

"Ela não é feia, mas ninguém pode dizer que ela é realmente bela. Sua beleza consiste em dois pequenos olhos negros e uma bonita aparência. (...) Ela tem suficiente compreensão humana para poder cumprir seus deveres de esposa e mãe. Não é inclinada ao luxo (...). Ela mesma faz seu penteado todos os dias. Ela sabe cuidar de uma casa - eu a amo e ela a mim de todos os nossos corações!".



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