Gonzaguinha. 70 anos.

Em 2015 o compositor Gonzaguinha faria 70 anos. Exatamente em setembro, mas já começo a falar dele agora porque gosto muito. Vejo por aí algumas iniciativas em homenagem. Melhor do que nada, mas menos do que ele merece. Gonzaguinha é um cara de versos fortes que vai ficar sempre ecoando, mesmo que o Brasil não seja muito bom em reverenciar a memória de seus bons artistas.




Biografia rápida: Gonzaguinha era filho adotivo de Luiz Gonzaga, o Gonzagão (1912-1989), ídolo da música nordestina brasileira dos anos 40 e 50. Gonzagão apaixonou-se pela mãe de Gonzaguinha, também cantora e dançarina, que estava grávida. Casou com ela e assumiu e adotou o garoto. Mas a mãe de Gonzaguinha morreu muito cedo, deixando-o sob a responsabilidade do padrasto que, artista de sucesso, vivia em turnês e o deixou no Rio de Janeiro para ser criado por uma conhecida, a Dina, no morro de São Carlos, onde ele teve contato com pessoas musicais e acabou também desenvolvendo seu talento e optando pela carreira artística. Gonzagão nunca deixou de prover o menino de todos os recursos econômicos, mas a relação dos dois era difícil. Chegaram a algum entendimento somente após a maturidade de Gonzaguinha, que morreu em 1991, aos 46 anos, em um acidente automobilístico.

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