Morre em Roma o maestro Ennio Morriocone, aos 91 anos. Faço o registro da partida. Sou admirador fervoroso, um fã. Morricone deixou extensa obra original. Foi um gigante das trilhas de cinema. Ele não tinha pontos baixos e surpreendia a cada novo trabalho. Difícil dizer qual o melhor. Existem os preferidos de cada admirador e os mais conhecidos.
Steffi Vertriest canta o tema de Jill para Era Uma Vez no Oeste.
Mas vamos a um pequeno detalhe. Morricone foi único, inventivo, gigante, criador de uma estética, mas estava dentro das fronteiras do cinema. Está um degrauzinho abaixo de Nino Rota, compositor completo, que ia além do cinema e fazia música erudita contemporânea. Não quero comparar. Comparações entre grandes talentos tendem a ser miúdas e insignificantes. Apenas constato.
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