Eu e Leila.

    Ontem foi o dia das Crianças. Pois bem, este sou eu no Arpoador, Rio de Janeiro, início da década de 70, ao lado da atriz Leila Diniz, musa do Pasquim. Por seu comportamento libertário único, Leila tornou-se símbolo da liberdade feminina e, por tabela, de expressão e de imprensa. Ou tudo isso misturado e ao contrário. Eu não sabia da importância dela como musa e a reconheci como "a moça da televisão". Ela gostava de crianças e dava atenção. Nunca negava. Nunca mesmo. Ela ri na foto porque ela me chamava e eu estava tímido. Quando me aproximei, meu pai, o fotógrafo, havia se afastado. Algum tempo depois ela faleceu no acidente aéreo do voo JAL 471, na Índia. Tinha apenas 27 anos. 


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