Eita! Bruna Viola venceu o Grammy Latino como a melhor intérprete de músicas de raízes brasileiras. Justo prêmio. Não vejo ninguém melhor no cenário. Em princípio, Bruna é sertaneja. Muita gente pode torcer o nariz. Mas Bruna tem diferenciais de peso que a elevam sobre as duplas de cornos chatos. Além da beleza, é uma instrumentista divina. A viola caipira, nas mãos dela, canta bonito.
Neste vídeo, ela canta Viola Divina, um velho sucesso de uma das duplas mais brilhantes da música caipira, Tião Carreiro e Pardinho.
Tião Carreiro e Pardinho são bem anteriores ao rótulo de sertanejo das duplas de calça agarrada, cabelo com gomalina, botinhas de fazer cocô na chuva e pinta de corno franchona.
Neste vídeo, ela canta Viola Divina, um velho sucesso de uma das duplas mais brilhantes da música caipira, Tião Carreiro e Pardinho.
Tião Carreiro e Pardinho são bem anteriores ao rótulo de sertanejo das duplas de calça agarrada, cabelo com gomalina, botinhas de fazer cocô na chuva e pinta de corno franchona.
Como raiz, a atualmente rotulada "música sertaneja", é a música caipira paulista que surgiu no vórtice das cidades de Sorocaba, Piracicaba e Botucatu no fim do século XIX. Teve entre seus astros, antes de entrar em decadência comercial nos anos 70, duplas como Tonico e Tinoco e os mencionados Tião Carreiro e Pardinho. Hoje, recuperada pelo mercado e com alterações, é interpretada por duplas de cornos vestidos de rancheiros do Texas.
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