Sambas enredos, geralmente, vêm cheios de clichês e nomes de divindades desconhecidas, numa salada que já foi ironizada pelo escritor Stanilaw Ponte Preta, lá nos anos 60, com o Samba do Crioulo Doido. Se Stanislaw, aos olhos da modernidade politicamente correta pode ser encarado como racista (eu acho esse entendimento cretino, mas ele anda bem possível), para a ironia escrachada às letras de sambas enredos ele matou na mosca e está inquestionável até hoje.
Enfim, eu já postei sobre este samba, mas agora saiu o vídeo oficial, mais bem produzido. Trata-se de um dos sambas concorrentes da Mangueira para o ano que vem. Não foge muito à regra, mas não é dos piores. E tem um estribilho forte, um detalhe importante porque é pelo estribilho que o samba pega na arquibancada e agrada de forma abrangente. E ainda vem com a belezinha classuda que me lembra Jackie Onassis de Joyce Candido.
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