Para sair um pouco do Rio de Janeiro e São Paulo neste fim de semana. Roberto Carlos, por Livia Itaborahy, e paisagens de Minas Gerais.
Quando eu trabalhava em banco, eu tinha um amigo de trabalho que levou um fora da namorada e cantava esta música na mesa ao lado da minha: "ooooooolha, você tem todas as coisa, que um dia eu sonhei pa mim, a cabeça cheia de "pobrema", não importa eu gosto memo assim".
Lançamento legalzinho de Gal Costa. O que era para ser um samba, Gal deixou com ritmo de dance music. Vídeo da Biscoito Fino com dançarinas da Fitdance.
Vai aqui uma opinião. Não é crítica, mas apenas uma impressão que eu tive. Esta dance gravada agora por Gal lembra um pouco o som da era de ouro das novelas que, hoje, estão em franca decadência como audiência e formato. Perdem para a internet e séries importadas em canais pagos. Novelas eram um dos principais esquemas de divulgação de produtoras e gravadoras. Entrar em uma trilha de novela nos anos 70 e 80, especialmente da TV Globo, era sucesso quase garantido. Gal Costa, assim como Rita Lee e Ney Matogrosso e muitos outros, tiraram proveito da época. Evidente que as novelas atuais têm trilhas. Gal Costa, inclusive, segundo pesquisei agora rapidamente, tem uma gravação na trilha de Segundo Sol, novela que está em exibição. Mas evidente também que essas trilhas perderam bastante a força de penetração.
Matando o pau e mostrando a cobra. Gal Costa e a canção de Cazuza para a abertura de Vale Tudo (1988/1989), da Rede Globo:
A italiana Giusy Ferreri e o americano-jamaicano Sean Kingston uniram-se para gravar este clipe no Rio de Janeiro. A produção é dos italianos Takagi e Ketra. O som? Bem, não é o estilo preponderantemente focado por mim, mas não é ruim. É interessante porque faz uma mistura, uma "fusion", entre o funk e o reggae, e com letra em... italiano. O resultado ficou bom. E destaco preponderantemente a beleza das modelos morenas que participaram do vídeo e a paisagem da cidade. Cenários: comunidade Tavares Bastos (Catete), escadaria Celaron (Lapa), Praia Vermelha (Urca) e Largo do Boticário (Cosme Velho). Ponto alto: a beleza das moreninhas dançarinas. Italianos babam. Outro ponto notório: camisetas do Palmeiras na molecada, em plena comunidade carioca. Faz sentido. Para Takagi e Ketra, pelo menos.
Eu havia dito que aparece no vídeo a comunidade da Rocinha. Não. Trata-se da Tavares Bastos, segundo o próprio vídeo. Bem, não identifico as comunidades cariocas, algo fora do urbanismo normal e quase todas parecidas. Minha referência é o mar. Sempre que vejo vídeo ou foto, olho o mar. Segundo a distância e a localização, ou a ausência dele, posso identificar essa ou aquela comunidade, com risco de equívoco.
Vídeo gostoso com Rodrigo Faour, jornalista que já pesquisou e publicou biografia da cantora e compositora Dolores Duran (1930-1959). Faour está sedimentado como escritor de biografias. Fez também a de Ângela Maria e Cauby Peixoto. Um cara que vale a pena ouvir.
Esta apresentação aconteceu ontem no Jazz at Lincoln Center, Nova York. Os sensacionais brasileiros do Trio da Paz. Música instrumental de primeira, jazz com molho brazuca. São mais de duas horas de vídeo. Recomendo que confiram pelo menos um pouquinho. Vale a pena.
Está aberta a temporada de inscrição de sambas para o Carnaval 2019. Eu já manifestei aqui algumas vezes que acompanho apenas os sambas das escolas que eu gosto, Portela e Vai-Vai, ou se surge alguma coisa muito fora do padrão comum em outras escolas e que seja interessante. Em 2019 a Portela homenageará Clara Nunes (1942-1983), cantora que foi musa da escola e da MPB e que faleceu ainda jovem, vítima de uma cirurgia estética mal realizada. O tema, se bem utilizado, pode render bem e resultar em coisas boas, diferentes daquelas letras clichês que falam de divindades desconhecidas e que todo ano surgem. Este samba concorrente que eu encontrei ficou bem simpático. A letra é boa, a harmonia é tranquila e, o que é raro em sambas enredo, tem melodia agradável. Carrega o DNA da Portela. A disputa está começando. Se nada surgir melhor do que isso, aí está meu samba para a Portela 2019.
Hoje. 25 de agosto de 2018, transcorre o centenário de Leonard Bernstein (1918-1990). Compositor e regente, Bernstein é o mais icônico elemento da música erudita nos Estados Unidos e o primeiro nascido no país a conseguir notoriedade mundial.
De talento eclético, Bernstein foi além das magníficas gravações de Beethoven e da Filarmônica de Nova York. O musical da Broadway, West Side Story, não é um produto apenas dele, mas quase. Levado para o cinema em 1962, ganhou dez Oscars. A peça, com canções como Tonight, Maria e América, nunca sai de cena e é por ela que Bernstein é sempre mais lembrado aprioristicamente. No começo deste ano, Steven Spielberg anunciou que produzirá um remake. No trechinho que vai aí embaixo, a guapa portoriquenha Rita Moreno e América:
O cantor e compositor Toinho Melodia nasceu em Pernambuco mas veio garotão para São Paulo, onde solidificou-se no samba. Toinho traz embutido em seu samba paulista suas referências nordestinas. Esta postura cheia de personalidade faz dele cada vez mais um elemento cult de São Paulo e do samba. E, apesar de radicado em São Paulo, ele joga algo de gafieira em seu trabalho, e traz também, não sei se de forma intencional ou se é uma coincidência natural, o estilo irreverente e crítico de Bezerra da Silva (1927-2005), outro pernambucano, mas radicado no Rio.
Um pouquinho de política de Latrino América. A Argentina, como o Brasil, também vive realidade política dividida, polarizada entre esquerda e direita. O chamado kirchnerismo vem sendo bastante atacado. Há um projeto evidente articulado para destruir Cristina Kirchner. Muitas acusações são circunstanciais e as provas não têm muita consistência. O andamento das coisas está apontando que ela pode ser presa, como Lula foi no Brasil. Há algo mais no ar do que aviões de carreira. Verifica-se a existência de evidentes articulações envolvendo a elite econômica, a imprensa e o judiciário, em estratégia hábil para retirar de cena a esquerda, mantendo certa fachada de solidez institucional e democrática. Tudo, também, como no Brasil. Porém, li este comentário, dia desses, em uma matéria do diário bonaerense Clarín, que achei bem interessante e que me fez parar para pensar sobre o krichnerismo, vendo-o pelo lado crítico, pelo lado de quem não gosta dele. E trata-se de uma visão aparentemente bastante coerente.
"Que es un Kirchnerista? Es un menemista de segunda con complejo de guerrillero frustado, que se vende como peronista, actua como facista, piensa que es socialista, vive como capitalista, y roba como oligarca!!!!"
A banda Garotas Suecas e um clipe a favor do aborto. Não é o tipo de música que eu focalizo. Vai aí pelo tema, sempre polêmico nesta nossa era de opiniões divididas e pouca solução.
Samba simpático. A ala atual da Mangueira exalta o passado. Imagens in loco. Mangueira de Cartola, de Nelson Cavaquinho, para lembrar apenas dois gigantes.
A comunidade do Morro da Mangueira, sede da famosa escola de samba verde e rosa, fica mais para dentro da cidade do Rio de Janeiro, não está localizada no alto dos morros da orla, sobre a classe média da zona sul ou da Barra da Tijuca. Do alto dela você não vê o mar, mas vê o estádio do Maracanã.
Interpretação interessantíssima de Danny Caruso, cantora de Sorocaba, SP, para As Rosas Não Falam, de Cartola, uma das canções mais icônicas da MPB. A voz dela é clara, de bom timbre, e a interpretação leva a canção para o clima natural. Gostei demais.
Segundo a lenda, esta canção teve inspiração em um fato um pouco curioso. Cartola estava passando pelo morro da Mangueira com a mulher, dona Zica. Ela viu uma bonita roseira no jardim de uma residência e perguntou:
Como já lembrei em outros posts, 2018 é o ano do centenário do bandolinista carioca Jacob do Bandolim, um gênio do choro brasileiro por vários aspectos, como a sonoridade e também pelo fato de ter criado o bandolim brasileiro ao requisitar a um luthier que fabricasse um instrumento que fosse a fusão do bandolim italiano com a guitarra portuguesa. Pois bem, Jacob não gostava do aspecto de São Paulo, cidade cinzenta e de clima mais frio do que o seu solar Rio de Janeiro. Este sentimento é muito comum entre cariocas. E é compreensível. Mas Jacob vinha muito a São Paulo por razões profissionais, como todo artista. A cidade era, como é até hoje, centro de serviços, onde estão instaladas grandes gravadoras e demais estruturas de produção fonográfica. Havia também shows, compromissos em televisão e, claro, amigos. Neste vídeo, as meninas do Choro das Três conversam rapidamente com instrumentistas paulistas que conviveram com o ídolo carioca enquanto ele, fugazmente, passava por São Paulo.
Apesar de ter vivido os anos 40, 50 e 60, com a televisão e o cinema já instalados, Jacob não deixou imagens em movimento satisfatórias, um detalhe frustrante para quem gosta do som dele.
E acrescento: as meninas do Choro das Três estão em mais uma turnê pelos Estados Unidos.
The Fall, love never let us down. Animação do Zombie Studio. Achei o clima um pouco triste, mas o tema não pode ser tratado de outra forma. E, no fim, tudo dá certo. O amor nunca nos deixa tristes. O amor cura. O filme tem o propósito de divulgar o novo nome do centro de tratamento, agora chamado Hospital de Amor. Lindo e emocionante trabalho do Zombie Studio. A trilha sonora é da cantora americana Rebecca Peters. Pegue um lencinho antes de dar o play porque é de provocar lágrimas.
O Hospital de Câncer de Barretos, São Paulo, é referência brasileira no tratamento do câncer.
Mudança de planos para o nome do novo blog. Hoje acordei com um nome na cabeça, A Gazeta do Som. Aí fui testar no blogger e está disponível. Já criei o blog. Agora falta o logo com uma nova auto caricatura, cor e fontes. O nome gazeta é inspirado nos velhos jornais.
O historiador Luiz Antônio Simas fez esta ótima série para o Philos.tv com pequenas entrevistas onde discorre sobre as raízes do samba. Muito legal. Conheça aí. Vídeos concisos mas esclarecedores.
Isso não é lindo, isso é fantástico. O compositor carioca Jacob do Bandolim teria feito cem anos em 2018. E no último dia 13 completaram 49 anos de seu falecimento, ocorrido em sua casa, em Jacarepaguá, de um infarto fulminante. Já falei bastante de Jacob por aqui. É cult pra mim. Carrego como referência musical desde a adolescência. Jacob era fera de verdade. Instrumentista de gênio, com paletada jamais igualada. Ok, mas hoje não posto Jacob, posto outro instrumentista de gênio, e atual, o baiano Armandinho Macedo. É o único que vai além de Jacob com qualidade efervescente. Carrega o choro do Jacob para a guitarra baiana e dá roupas novas ao estilo, mas sem frescuras. Enquanto muitos correm com o bandolim para mostrar virtuosismo quase vazio, quase deixando de lado a melodia, o virtuosismo de Armandinho é de uma naturalidade incrível. Isso já tem alguns anos, mas a qualidade está válida.
Está quase saindo o outro blog, com novo nome, mais adaptado à minha proposta e temas. Embora não seja o ideal, é o disponível. Fazer o que. Tentei muita coisa, muitas ideias de outros nomes, tudo em uso. É como bater na porta de banheiro ocupado. Mas Palpites e Afins é melhor do que Estilingada, que pressupõe ataques, o que não faço. Ainda não está pronto não. Nem sei se o logo vai ser este mesmo. Estou testando. Penso em fazer outra auto caricatura, mudar a cor e as fontes. Mas o padrão será mais ou menos esse aí mesmo. É o que eu gosto.
Com homenagens a Luiz Melodia, acontece hoje no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a entrega do Prêmio da Música Brasileira. Clique no logo para ver a lista de indicados. Transmissão a partir das 21:45 pelo Canal Brasil e pelo canal do prêmio no Youtube.
Eles são mexicanos e têm repertório cubano e ritmos caribenhos. Muito bom. Eu sou brasileiro mas tenho bom ouvido e notei o sotaque mexicano em vez do cubano. Não digo isso como crítica. Trata-se de um detalhe, apenas.
Aos 80 anos completos e inteiros, João Roberto Kelly continua dando seu recado com as tradicionais marchinhas carnavalescas. O autor de Morena Bossa Nova, Cabeleira do Zezé e outros sucessos, agora canta para Gilmar Mendes, o polêmico Ministro do STF.
Faleceu esta semana em Palm Springs, Califórnia, aos 87 anos, a cantora Morgana King. Ela nasceu em 1930 em Pleasantville, Nova York, como Maria Grazia Morgana Messina. Era excelente cantora de jazz e ficou mundialmente conhecida com o filme Godfather no papel da mamma Carmela Corleone.
E Morgana em seu natural, com jazz, sem o papel que a marcou.
O grupo Demônios da Garoa, que nasceu em 1943, completa 75 anos. É um dos grupos mais antigos do mundo ainda em atuação. Foi no início da década de 50 que eles conheceram o compositor Adoniram Barbosa e levaram seus sambas para o rádio com grande sucesso. As gravações do Demônios se perpetuaram como marca da cidade de São Paulo. Hoje o grupo já está na segunda geração de seus membros, e até terceira. Este programa do Thobias da Vai-Vai entrevista os Demônios. O vídeo é curto mas eles contam algumas coisas interessantes da longa trajetória. O Demônios é mais do que um grupo musical, é uma instituição.
E uma gravação antiga do grupo original. O Samba do Arnesto, o humor e os erros de português do italianismo de Adoniram. O Arnesto (Ernesto) convida para um samba no bairro do Brás e quando os amigos chegam, ele não está. E vamos lembrar: os bordões famosos não foram inseridos nos sambas por Adoniram, mas pelos Demônios.
pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais pais la rari luri luraaaaaaa...
E já que eu postei o samba do "Arnesto", também não custa lembrar, ou informar pra quem não sabe, que Ernesto Paulella, amigo de Adoniram, morreu em São Paulo, em 2014, aos 99 anos. Afirmava que nunca deu o cano em ninguém.
Ouça no Soundcloud este programa da Rádio Brasil Atual especialmente dedicado ao Mestre Jacob do Bandolim, que saiu de cena em 13 de Agosto de 1969. Produção/apresentação de Gustavo Simão.
Lindo isso, hem. Muito lindo. Estácio, Holly Estácio, com Luiz Melodia e Martnalia. Pois bem, deu no blog do Ancelmo Gois, O Globo, que Jane Reis, a viúva de Luiz Melodia, o magistral cantor e compositor que o Brasil perdeu há um ano, prepara os lançamentos de um DVD, inédito, e de um livro de poemas escrito pelo marido.
A canção Alegre Menina é creditada, quase sempre, apenas a Dorival Caymmi, mas o autor da letra cativante é o escritor Jorge Amado. Dorival e Jorge eram amigos pessoais. Em uma reunião do Partido Comunista, foi Caymmi quem apresentou a paulista Zélia Gattai ao amigo, cumprindo o papel de cupido. A paulista Zélia, também escritora, deixou a Alameda Santos e foi embora para Salvador. Zélia e Jorge casaram e viveram felizes para sempre no Castelo de Rio Vermelho.
A letra de Zé Kéti diz "eu sou o samba, a voz do morro sou eu mesmo sim senhor, quero mostrar ao mundo que tenho valor...". Pois é. Aí está. José Flores de Jesus, o Zé Kéti (1921-1999), interpretado na Coreia do Sul. Isso foi, muito provavelmente, gravado em algum boteco de Seul, South Korea. Legal, né? E a menina manda bem. Vale lembrar que Zé Keti compôs esta joia em um tempo em que o samba era o espírito dos morros do Rio. Hoje, nem tanto. Ainda está lá mas, para a maioria da nova geração, perdeu espaço para o maldito funk, infelizmente.
E lembrei de uma piadinha antiga, homofóbica e politicamente incorreta, do tempo em que o Rio tinha humor, e que tem a ver com este samba do Zé Kéti. Ia começar o baile no morro e o crooner que ia se apresentar grita no microfone:
- Pau no samba, rapaziada.
Um gay levantou os bracinhos no meio do salão, animado, e começou a cantar:
A Nemours é uma ONG americana dedicada ao apoio da saúde infantil. No dia 21 de junho, chamado Make Music Day, a Nemours produziu este filme bonito em seu hospital de Orlando, Flórida. Devido os Estados Unidos serem país que dá pouca atenção a políticas públicas de saúde, a Nemours tem papel importante.
O MIS (Museu da Imagem e do Som) do Rio de Janeiro inaugurou homenagem à musa da bossa nova, Nara Leão (1942-1989). Clique na foto e saiba mais.
Diz que Fui Por Aí com Narinha. Este samba tem uma particularidade interessante. Ele tem o crédito registrado a Zé Keti, mas há o mito de que foi mais um samba vendido por Nelson Cavaquinho. Nelsão, quando estava duro, na pindaíba, vendia sambas. E este, Diz Que Fui Por Aí, traz, de forma quase evidente, o estilo dele.
O agora chamado Farol Santander, antigo Banespão, edifício Altino Arantes, no Centro de São Paulo, está abrigando a exposição sobre o compositor Adoniram Barbosa (1910-1982), cujas canções se eternizaram como símbolo da cidade de São Paulo. Doado pela filha faz alguns anos, o material exposto estava pra lá e pra cá faz tempo, sem um destino certo.
Eu sempre gosto de manifestar que Adoniram, cujo nome de nascença era João Rubinato, nasceu em Valinhos, cidade entre São Paulo e Campinas. Seu sotaque de viés italiano, que ficou imortalizado nos sambas que compôs, eram muito mais de origem ítalo-interiorana do que da capital, onde chegou já adulto para ser artista e trabalhar no rádio e no cinema. Fumo, vortemo peguemo, etc., tem origem no dialeto talian dos imigrantes vênetos que se fixaram nos sítios e fazendas do interior. Adoniram levou este sotaque para a capital, carimbou, imortalizou, mas a origem é mais interiorana do que da capital.
Bruna Volpi é de Campinas, SP. O samba Covardia fala das agressões às mulheres, um inferno cultural difícil de ser erradicado. O clipe foi gravado no ano passado, quando a Lei Maria da Penha, que agravou penalidades a agressores, completou 11 anos. Esta semana, dia 8, ela completa 12 anos.
Fechando a semana com a tristeza bonita de Dolores Duran. Ok,Ok, a letra é de miss Dolores, mas o autor da melodia desta canção é ninguém nada ninguém menos do que o amigão dela, maestro Tom Jobim. Se não tivesse falecido repentina e prematuramente ainda em 1959, Dolores teria entrado de sola na bossa nova. Ela morreu como uma das mais notáveis figuras do chamado samba canção.
Olha que bonito isso. Não tô nem aí pra astros e estrelas. Gosto de pesquisar canções brasileiras bonitas e cantores, músicas e intérpretes inéditos e bons. Achei isso, a Adriana Abelha. Tudo muito simples, mas o violão é correto e a voz é boa. Pelas minhas pesquisas básicas, apurei que Adriana mora em algum ponto da Serra da Mantiqueira, Estado de São Paulo, região de São José dos Campos. A Noite do Meu Bem é o sucesso de Dolores Duran (1930-1959), a compositora das canções tristes dos anos 50. que até hoje é lembrada. A carioca Adiléia Silva da Rocha, a Dolores Duran, morreu de infarto fulminante, com apenas vinte e nove anos, no auge do sucesso.
Morreu ontem, em Portugal, aos 95 anos, a cantora fadista Celeste Rodrigues, irmã da icônica Amália Rodrigues. Este clipe foi produzido em 2013, quando ela completou 90 anos. O fado português já teve mais penetração no Brasil. Hoje está um pouco esquecido. Eu gosto. O fado é um canto melancólico.
A estreia do documentário dirigido pela filha da ex-presidente Christina Kirchner, Florência Kirchner, provocou protestos violentos em Buenos Aires. El Camino de Santiago. Desaparición y muerte de Santiago Maldonado, fala sobre o desaparecimento do ativista político indígena, fato ocorrido não na violenta ditadura militar dos anos 70-80, mas no ano passado, sob o governo "democrático" de Maurício Macri.
Site criado em 2007 pelo jornalista Sean McCarthy aborda tudo sobre comediantes e comédia. Achei bem interessante. Há, inclusive, uma matéria atual sobre o brasileiro Rafinha Bastos.
O jornal Jerusalém Report demitiu o cartunista Avi Katz por este desenho, onde ele ironiza foto tirada por políticos junto ao Primeiro Ministro Netaniahu. Katz parodiou a foto em desenho que lembra o livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell, alusão aos espertos e manipuladores porquinhos e à frase "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros". O trabalho, visto pela legislação atual de Israel, foi considerado ilegal e ofensivo. A polêmica foi lançada. Katz, que nasceu nos Estados Unidos, é um desenhista de talento e veterano de tradição no cartunismo de Israel. Vi o site dele, com trabalhos gráficos de qualidade. Clique na foto do cartum alvo da polêmica e leia mais em matéria do The Independent.
Dupla de Santos, litoral de São Paulo. A animada, simpática e cheia de ritmo Didi Gomes excursiona com espetáculo onde interpreta, como diz o Joãozinho da Nica, ninguém nada ninguém menos do que Elis Regina. Eles mandam aí Juízo Final, de Nelson Cavaquinho. O pique dela é bem animadinho. ÊÊÊêbaaaa!!
