Apontamentos rápidos sobre Geraldo Vandré.

     Aí está um perfil dele no Facebook. Deve ser fake ou movimentado por algum admirador porque ele é esquisitão e eu duvido que mexa nisso. Mas a coisa é dita como oficial. Deve ter, acho, algum tipo de aquiescência dele. Ou não. 


   Geraldo é paraibano de nascimento, mas vive em São Paulo faz muitos anos, encafuado em um apartamento do Centro. Em 1980 ganhou da Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo o título de Cidadão Paulistano.

     Na entrevista histórica que concedeu ao repórter Geneton de Moaraes Neto, depois de décadas recluso e distante da imprensa, Vandré falou, entre outras coisas, sobre uma canção inédita chamada Fabiana, que compôs para a FAB (Força Aérea Brasileira), um dos piores antros de repressão da ditadura, junto com o Exército, Polícia Civil e Federal. Ouvi Fabiana. Há uma versão no Youtube. É ruim pra chuchu. Vandré não está louco, só não bate muito bem do andar de cobertura, do setor de crediário.

     Vai aí um uma coisa bem rara. Ele costuma negar qualquer abordagem mas deve ter ido com a cara dessa menina e deu uma entrevista pra ela. O talento de Vandré é reconhecido e admirado mas ele está precisando trocar as velas. Tá dando pirulito pra jacaré. Ou, sei lá, tem horas que eu acho que ele dá uma de pirôncio só pra ironizar. Grande Vandré. Eu tiro onda mas sou fã.


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