Portela.

     Documentário rápido sobre os momentos antes do desfile de ontem da Portela, com cenas dos ensaios realizados no correr de janeiro e fevereiro. Vale registrar que a Portela, apesar de toda a história e tradição, apesar de ter em seus quadros grandes sambistas e de ser uma das grandes escola do Rio, não ganha um carnaval desde 1984. 




     As cenas do desfile de ontem ainda não estão disponíveis. Assim que surgir algum vídeo com boa qualidade de imagem, eu posto. Li nos portais de notícias que a Portela é uma das favoritas.

Oscar 2017. La La Land. Melhor trilha original.

     Resultado esperado. E o melhor de La La Land é tentar reconhecer as referências. É um filme simpático. Temas que envolvem a fantasia do romantismo e do amor entre um bonitinho e uma bonitinha, se feitos com competência, são sucesso garantido no cinema desde seu surgimento. Se cheios de musiquinhas, melhor ainda.

     Esta montagem faz uma compilação de cenas em cima da canção Someone In The Crowd (alguém na plateia) e ficou até legal. 




     Lembrei agora de um filme que Hector Babenco dirigiu nos Estados Unidos em 1987, depois do sucesso de O Beijo da Mulher Aranha, com Jack Nickolson e Merryl Streep, chamado Ironweed. Conta a história do amor entre dois ligeirões pingaiados, moradores de rua, como se diz atualmente, feiosos e sujos. Fracasso total na época e um filme esquecido.

Vai-Vai.

     Vídeo da Jovem Pan com algumas cenas do desfile da Vai-Vai, esta madrugada, no sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Queria ter ido assistir in loco. Não pude. Sequer vi pela TV devido o horário indigesto, no meio da madrugada. E faço o registro porque a Vai-Vai é a minha escola preferida. Foi criada em 1930 pela comunidade afro do bairro italiano do Centro de São Paulo, o Bexiga, e até hoje tem ali a sua sede. O samba, bem, o samba é mais do mesmo, uma homenagem à Yalorixá (mãe de santo) baiana Mãe Menininha do Gantois (1894-1996). A beleza está na fulgurância do desfile.




Frevo. Guerreiros do Passo.

     Estamos no Carnaval. O Brasil para e só volta à sua quase normalidade de costume depois da quarta-feira. E quem vê meus posts pode pensar que eu sou folião. Nada. Sou caseirão. Carnavalesco de sofá. Mas gosto de algumas manifestações culturais que o Carnaval traz, especialmente as musicais. Este vídeo é do grupo Guerreiros do Passo, de Recife, que ensina um pouquinho sobre alguns passos da dança do Frevo.

 

     Justificando.

     Coisas do Carnaval que eu ignoro: bandas da moda, que arrastam multidões de otários selvagens, e sambas enredos, quase todos iguais e cheios de citações sobre divindades. Você não verá nada sobre isso aqui. E quando falo sobre escolas de samba, menciono o conjunto de percussão das baterias ou alguma diva que mereça nota.

Marchinha Pena da Galinha.

     Oba, mais uma marchinha de Carnaval: Pena da Galinha. O tema é a conjuntura político-policial, hehehe. Devido a realidade incômoda do Brasil, está na moda. Pena da Galinha é a composição para este ano do magistrado e músico Wagner Cinelli. Segundo o autor, o tema é uma onda pra cima da Operação Lava Jato e uma homenagem ao Ministro do STF, Teori Zavaski, morto em janeiro deste ano, que dizia: "na Lava Jato, quando se puxa uma pena, vem a galinha inteira". A  execução é da Banda Urca Jazz, a gravação foi realizada no estúdio La Maison e a animação é do Gabinete das Artes. 

 

Animação. Dark Dark Woods.

     Simpática animação que conta sobre a princesinha que se rebela contra a cultura da opressão feminina. Trabalho apresentado no The Animation Workshop de Viborg, Dinamarca.




Álbum Carnaval. Jamaica e Cuba.

     Este clipe promove o álbum Carnaval, Havana Meets Kingdon, que deve ser lançado em meados de 2017. O projeto começou em 2015, quando o produtor australiano Mista Savona associou-se a Sly Robbie, Bongo Herman, 'Bopee' Anderson e outros lendários músicos jamaicanos e foi pessoalmente para Havana trabalhar com membros do Buena Vista Social Club, Los Van Van e outros. Duas faces do Caribe, a espanhola e a inglesa (há também a francesa e a holandesa), diferentes, mas com muita coisa em comum, especialmente a influência afro, promovem encontro inédito e unem seus ritmos envolventes.




Carnaval Salvador 2017. Banda Olodum.

     A cidade de Salvador, Bahia, é a capital brasileira com a maior herança cultural afro. O Carnaval, como tudo, acompanha esta característica genética da cidade. Há blocos e afoxés de extrema tradição, como Dodô & Osmar, Ilê Ayê e Filhos de Gandhy. Os afoxés e blocos de tradição perderam um pouco de terreno para bandas comerciais que invadiram a orla de Salvador, chamada de "circuito", e arrastam multidões durante o Carnaval. Fica bem difícil brincar tranquilo o Carnaval por ali. É uma selvageria danada. Eu, carnavalesco de sofá, passo longe. Mas neste cenário entre a tradição e a selvageria comercial e urbana, gosto, particularmente, do Olodum porque, apesar de não ser tão tradicional quanto os antigos afoxés, ele também tem apelo junto à cultura de Salvador (apesar de possuir uma pitada de Jamaica na receita), e sabe, de forma única, tirar proveito da onda moderna junto a foliões jovens, e as apresentações, marcadas pelos tambores, têm forte impacto. 




Música cubana. Jorge Peña Acosta. Ella Dice Que No Hago Nada.

     Jorge Peña Acosta é um dos Hermanos Peña. Aqui ele se apresenta solo, sem o irmão Luís. Solos ou em dupla, los Hermanos Peña são show garantido. E sempre apenas violão, voz e ritmo.

 

Roberto Menescal. Corcovado (Quiet Night of Quiet Stars).

     Um dos grandes valores da bossa nova, Roberto Menescal lançou em meados do ano passado o álbum A Bossa do Rio. Há quem veja a bossa nova como um gênero já batido, envolto em clichês. Muita coisa já rolou depois. Mas é inegável que foi o gênero que mais divulgou o Brasil no mundo. E, de todo modo, tem sabor que não vence nunca. Este clipe traz a melodia de Corcovado, de Tom Jobim, com a guitarra (eu havia escrito violão) de Menescal e imagens pra lá de apropriadas. 




Abertura do Carnaval de Veneza.

     Nasci no Brasil mas tenho raízes venezianas de pai e mãe. Sou cidadão italiano de Corezzo di Gazzo Veronese, região veneta. Pois bem, o Carnevale di Venezia ocorre um pouco antes do Carnaval brasileiro, tem as mesmas raízes fincadas no calendário católico, é bem mais comportado e sem samba, feito entre o mar e a terra, como convém à cidade, e é mais charmoso, embora menos esfuziante. O padrão das fantasias lembra o século XVIII e o tempo de Giacomo Casanova.




     Nota: a população de Veneza está reclamando do fluxo turístico verdadeiramente enlouquecedor da cidade, que é invadida por hordas de turistas do mundo todo, todo dia. Esta semana ocorreram manifestações, com a população adotando o simbolo de um panda, através de um movimento chamado "Pandamonio". Situação difícil porque o turismo é uma atividade econômica bastante forte.

Primeira parte. Cenas noturnas.

Dois contos de B. Kucinski na revista Cândido.

     O sofá e A Depressão de José Roberto, dois contos rápidos de B. Kucinski, cujo estilo tem quase as pegadas de Nelson Rodrigues, quase as de Dalton Trevisan. Hoje em dia, ser quase isso, é muito.

Ilustração Theo Szczepanski

Pitombeiras 2017.

     Quem pensa que o Carnaval brasileiro restringe-se a cavalonas peitudas e cheias de penas na cabeça, e especialmente os estrangeiros pensam assim, vai aí um trecho da prévia do bloco Pitombeiras, de Olinda, Grande Recife, realizado no fim de janeiro. O Carnaval de Recife tem características mais originais e mais ingênuas. 




VibraMão, o bloco carnavalesco para surdo-mudos de São Paulo.

     Muito legal essa chamada curtinha para o bloco VibraMão, que desfilará no próximo sábado, 18 de fevereiro, na Vila Madalena. Como diz um velho sucesso da banda Premeditando o Breque, São Paulo é dos "ratos da Rota", "da japonesa, da loura, da nordestina e da moura", e agora também é dos deficientes auditivos, que exercem o direito de brincar o Carnaval. Convém esclarecer as imagens para quem não conhece: o bairro Vila Madalena não surge nestas cenas rápidas. Elas compõem um rápido apanhado de símbolos da cidade de São Paulo, como a Estação da Luz, as escadas do Teatro Municipal e o prédio do Banespa. (Edifício Altino Arantes).




     Mais algumas notinhas para quem não conhece: o nome do bairro Vila Madalena vem de uma das filhas do dono do antigo terreno onde foi construído o bairro. A qualidade boêmia veio nos anos 70, com a invasão de estudantes da Universidade de São Paulo (USP).

Comercial internacional. Lady Gaga para a Tiffany & Co.

     A loja de joias e presentes finos Tiffany, de Nova York, tornou-se mundialmente glamourizada após o filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's), dirigido em 1968 por Blake Edwards e estrelado pela fofolete da época, Audrey Hepburn. A história original de Truman Capote conta sobre a garota periguete que quer arrumar marido rico mas acaba apaixonada por escritor jovem e duro. De lá para cá, e são quase cinquenta anos, o padrão feminino mudou. A Tiffany não deixa a bola cair e leva para o seu marketing atualizado o modelo feminino moderno e ousado de Lady Gaga. Apesar de Lady Germanotta aparecer comportadinha no filme, é evidente que ela representa a mulher livre e cheia de si do século XXI.

 

     Vale lembrar que não é a primeira vez que a Tiffany amolda-se aos novos tempos. Em 2015 produziu filme que apostou no mercado gay.

Marchinha da Lava-Jato.

     Isso é do ano passado, mas como no Brasil as coisas andam devagar, tudo que vai aí está válido. É autoria do músico e desembargador do TJRJ, Wagner Cinelli.




     Cinelli lançou este ano a "Marcha da Galinha". O tema é mais ou menos o mesmo, mas o trabalho do ano passado é melhor e mais claro. Pois é, com o patrulhamento pra cima das marchinhas com temas que o politicamente correto atual não engole, o jeito é atacar a conjuntura. É uma tendência. Mas nem tudo vale a pena. Tem muita coisa bobinha.

Curta-metragem. Chicano.

     O Japão sempre surpreende. Ainda carrega todos os detalhes de sua própria cultura, porém, cada vez mais, junta a ela culturas e manifestações populares alienígenas. Este documentário de Louis Ellsion e Jacob Hodgkinson, filmado em Tóquio e Osaka em 2016, mostra o desenvolvimento da cultura chicana entre a juventude de classe média e pobre local e até onde vão as coincidências que permitem a absorção. Chicano, como não é difícil intuir, é o fenômeno cultural surgido na fronteira entre os Estados Unidos e o México, mescla dos ícones americanos e mexicanos, representando o sonho americano de imigrantes latinos, e que carrega certo componente de protesto, mesmo que subliminar. Ser chicano é, sobretudo, ser marginal. E quando isso vai ao Japão, fica ainda mais bizarro porque entra uma terceira cultura, ainda mais estranha. Há jovens marginais no Japão? Há hordas de jovens pobres no Japão que justifiquem o fenômeno? Enfim, assim é o mundo. E é o Japão, substancialmente, que absorve tudo o que encontra pela frente.




     Por fim, acho que os japoneses que fazem essa papagaiada não ficariam dois dias em Ciudad Juarez ou El Paso, bocadas onde o capeta montou a sala de estar. 

Samremo 2017.

     Terminou ontem o tradicional Festival di Sanremo, na Itália. A concorrente mais bonita foi, sem dúvida, Che Sia Benedetta, interpretada por Fiorella Mannoia. Mas a canção, com bonitos versos sobre a valorização da vida, de estilo e olhar tradicionais, ficou em segundo lugar. Vai aí como postagem principal porque foi, de fato, a canção mais bonita deste ano em Sanremo. 




     A canção vencedora foi Occidentali's Karma, interpretada por Francesco Gabbani, um sujeito que dança com uma macaca. A canção vencedora possui versos um tanto confusos, mas tem pegada mais moderna. Com a opção, Sanremo dá claros sinais de que mudou e está sensível ao público jovem. E, enfim, apesar de cada vez mais notada a decadência de qualidade, o velho festival ainda continua como uma grande vitrine da música pop italiana e ainda possui grande força de audiência.

Francesco Gabbani. Occidentali's Karma.

Carminho. Sabiá.

     No mais recente mergulho da cantora portuguesa Carminho na MPB, ela vem com Sabiá, de Tom Jobim. Ao levar Sabiá quase ao tom do fado, em algumas frases, ela altera a essência. Ok, afinal, trata-se de leitura de uma intérprete portuguesa. A sonoridade gera certa estranheza no início mas depois nota-se o talento de Carminho e a beleza toma conta. As paisagens do Rio, que fazem parte do espírito tradicional da canção, compõem as imagens deste clipe da Biscoito Fino. Talvez esta minha nota demonstre certo conservadorismo para aceitar novas leituras. Pode ser. Mas trata-se apenas de detalhe. Carminho, mesmo alterando a essência de qualquer coisa, é sempre um gol de placa.



Fotojornalismo. Casa Xochiquetzal, retiro para prostitutas idosas no México.

     Matéria da BBC mostra a Casa Xochiquetzal, encravada no Centro Histórico da Cidade do México, que cuida de mulheres trabalhadoras do sexo que atingiram a terceira idade. Curioso a notar é que o Brasil, país que aboletou-se de políticas sociais nos últimos vinte anos, superando até nações com histórico comunista como Cuba e Rússia, não tem uma iniciativa como esta. Mas convém também notar que a Casa Xochiquetzal não é uma iniciativa puramente pública, mas uma ONG que vive de donativos.



A prostituta Soledad em sua cama da Casa Xochiquetzal.

Esquadrilha da Fumaça em 2016.

     Vídeo com boas imagens da atuação da Esquadrilha da Fumaça em 2016. A Esquadrilha, grupo de acrobacias da Força Aérea Brasileira, tem a sigla oficial EDA, Esquadrão de Demonstração Aérea, mas é popularmente mais conhecida pelo apelido. A Esquadrilha perde um pouco em impacto para outros esquadrões militares de acrobacias devido a aeronave utilizada. Enquanto a Esquadrilha utiliza turboélices Embraer 314, o Super Tucano, a americana Blue Angels utiliza caças supersônicos F16 Hornet e os russos utilizam caças Sukhois. Mas há um detalhe técnico fundamental: não importa a velocidade ou a característica da aeronave, o que conta são as coreografias e os movimentos, onde a Esquadrilha não perde para ninguém. Os movimentos são mais lentos, mas precisos e ousados. E outro aspecto: os esquadrões militares de demonstração aérea tendem a inspirar sentimentos de ufanismo, apesar de não divergirem muito uns dos outros, com exceção da aeronave. E isso ocorre no mundo todo. 




Mocidade Independente de Padre Miguel. Camila Silva.

     Esta semana rolou por aí a polêmica sobre a expressão "mulata", que designa a mulher mestiça, e sobre a tendência politicamente correta e patrulheira para boicotar e banir a velha e tradicional marchinha Mulata Bossa Nova, acusando-a de racismo. Um exagero que irrita. Seja qual for a raiz etimológica que fuçaram para encher a paciência, acho a expressão lisonjeira e nada ofensiva. Camila Silva, modelo e dançarina especializada em Carnaval, é um exemplo típico de mulata como mulher de beleza monumental. E este ano está com tudo. Vai desfilar como rainha da bateria pela sua escola original, em São Paulo, a Vai-Vai, e também pela Mocidade Independente de Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Neste vídeo, o recente ensaio técnico do Rio. Camila é um espetáculo deslumbrante. 




     Só lembrando: o pintor modernista Di Cavalcanti (1897-1976) era especialista em retratar mulatas e nunca ninguém reclamou. Havia até uma mulher de beleza típica que foi modelo dele por sete anos, a atriz Marina Montini (1948-2006). Não foi a única, mas a mais famosa.

A Quatro Vozes.

     O grupo vocal tem o nome de "quatro" vozes, mas são três, as mineiras radicadas em São Paulo Jussara, Jurema e Doralice. Belo trabalho de conjunto vocal. Lembram, de certa forma, as baianas do Quarteto em Cy. Muito legal. Carregam tradição um pouco esquecida mas deliciosa. Vão longe. Neste clipe sublime, tem Bola de Meia Bola de Gude, legítima canção representante do movimento mineiro Clube de Esquina, de Milton Nascimento e Fernando Brandt. O clipe é de 2013, mas como não há nada mais recente com a mesma qualidade, vai aí. 

 

Site grupo vocal A Quatro Vozes.

SAMBach.

     Apresentação da banda SAMBach na estação Julio Prestes, centro de São Paulo. A SAMBach, como o próprio nome já indica, faz som que mistura o clássico aos ritmos populares brasileiros. Uma ideia original.





Esquenta da Banda de Ipanema 2017.

     A Banda de Ipanema, criada em março de 1965, um ano após a eclosão do golpe de 1964, teve corajoso desenvolvimento durante a ditadura militar dos anos 70 e 80, funcionando quase como um reduto de resistência, junto com o jornal O Pasquim. Ela ainda brilha pelas ruas do Rio e ainda é uma das mais naturais e populares manifestações do Carnaval carioca, que anda pelas tabelas, como diria Aracy de Almeida. Exceto pelo empurra-empurra, vale a pena conferir a Banda de Ipanema. Na tarde de sábado houve o ensaio, o esquenta. Neste vídeo curtinho, um pedacinho de Mundo Melhor, de Pixinguinha.

 


Saiba mais:

Site oficial da Banda de Ipanema.

Comercial internacional. 84 Lumber para o Super Bowl.

     Pois é, este ano o Super Bowl está bem político. A 84 Lumber, empresa de materiais de construção, fez esta evidente provocação a Trump. A menina mexicana, a mãe dela e outras pessoas são mostradas em jornada indefinida mas, para bom entendedor, meio filme basta.

 

Hugo Chávez, el Comandante.

     Está pronta a série da Sony Pictures que mostra a vida do carismático presidente venezuelano Hugo Chávez (1954-2013). O ator colombiano Andres Parra vive Chávez. Na Venezuela, a série será proibida porque não agradou aos próximos da imagem do falecido homem forte do país, como o atual líder Nicolas Maduro e a viúva de Chávez. 




     "Eles dizem suas besteiras e suas mentiras criminosas, nós dizemos a verdade profunda e de um homem gigante. E basta de agressões de Bogotá e da oligarquia colombiana contra o povo da Venezuela" (Nicolas Maduro, sobre o lançamento do filme biografia de Hugo Chávez. Maduro falando besteira. De novo).

Comercial da Budweiser para o Super Bowl.

     O Super Bowl, decisão da NFL, ocorre no próximo domingo. O espaço comercial é o mais caro do mundo. A Budweiser vai participar com um filme que está chamando a atenção por dar algum recado à recente política americana de Donald Trump contra imigrantes ao falar sobre a imigração de Adolphus Bush, que veio da Alemanha para os Estados Unidos e foi um dos fundadores da mega cervejaria.


2 de fevereiro, dia de Yemanjá.

     No dia 2 de fevereiro os adeptos do Candomblé comemoram o dia de Yemanjá, a divindade que é a "rainha das águas". Para marcar a data, eles vão às praias lançar oferendas como flores e perfumes à deusa, registrada no imaginário popular como uma mulher bonita e vaidosa. Manifestações ocorrem no Brasil todo, mais especialmente em Salvador, Bahia, a capital brasileira com maior herança cultural africana. Procurando por aí, encontrei este pequeno documentário, com bonitas imagens, filmado em 2012, em Salvador. Não sei se é uma referência intencional do diretor do filme, mas fiquei com a impressão pessoal de que as imagens lembram takes de Glauber Rocha e do Cinema Novo de Nelson Pereira dos Santos.




     Pesquisinha rápida: Yemanjá tem origens na língua africana iorubá, pertencente a grupos étnicos da Nigéria, Benin, Togo e Serra Leoa. E a expressão odoiá, que vai aí na capa do filme, tem o significado de "mãe das águas" e trata-se de uma reverência específica a Yemanjá.

    Não professo o Candomblé e nunca entrei em um terreiro, mas tenho amor e admiração pelo mar, de modo que a figura mítica de Yemanjá, a rainha bonita e vaidosa que acreditam que cuida dele, me toca.

Pinto por cima. Marchinha de Carnaval esculhambando o Dória.

      O golpe de marketing do prefeito de São Paulo, João Dória Junior, que sai pela cidade fantasiado  de gari e jogando tinta por cima de pichações, acabando também por atingir grafites considerados arte urbana, inspirou os compositores Vitor Velloso, Gustavo Maguá e Marcelinho a comporem esta maviosa marchinha para o Carnaval. 

 

As referências de La La Land.

     Este vídeo mostra todas as referências que o filme La Land faz a clássicos do passado, como Dançando na Chuva, Greese e outros.

 

Maldestro. Canzone per Federica.

     Neste mês de fevereiro começa o Festival de Sanremo, na Itália. Um pouco decadente mas ainda uma grande vitrine da música pop italiana. O napolitano Maldestro participa com Canzone per Federica. Maldestro é filho do boss camorrista Tommaso Prestieri, mas sua mãe separou-se de Prestieri quando ele era ainda bem criança e ele cresceu longe da figura paterna, o que lhe serviu de salvação do mau destino.