Choro da sexta. Fábio Peron. Assanhando, de Jacob do Bandolim.

Para dar nota de zero a dez, Fábio Peron é onze. O choro é um gênero geralmente executado com estilo tradicional, em regionais, o que costuma desagradar alguns porque considerado um pouco enfadonho, embora não seja nada disso para quem tem bom ouvido. Mas Fábio Peron vai além e energiza. Com pegada solta e improvisos ágeis, e aqui acompanhado do também esfuziante violão sete cordas do convidado Gian Correa, Peron sai do tradicionalismo sem sair do choro. Domina com facilidade o bandolim 10 cordas, que é ainda mais sofisticado e difícil do que o bandolim 8 cordas.

 

Quem Foi Que Inventou o Brasil?

O ex-ministro e jornalista Franklin Martins lança os dois primeiros volumes de três de sua obra Quem Foi Que Inventou o Brasil?, abrangente pesquisa da trajetória da história política brasileira através da música popular. O quanto Franklin imprimiu de seu esquerdismo latente no trabalho é preciso ler pra crer. De todo modo, pode ser interessante. Há muitas referências, a começar pelo título, absorvido da marchinha de carnaval de Lamartine Babo. Clique na imagem para conhecer o site oficial, onde é possível ouvir alguns segundos de grande seleção de canções divididas por fases históricas, como Revolução de 30, República Velha, etc.



Para ouvir:
Marchinha História do Brasil, de Lamartine Babo, sucesso da década de 30, com Almirante

Clipe dos Titãs com desenhos de Angeli.

O último clipe da banda Titãs, lançado em março para promover o álbum Nheengatu, vem com desenhos do cartunista Angeli. A faixa República dos Bananas faz referência à série de desenhos de Angeli publicados no jornal Folha de São Paulo, que cria faces e nomes de anônimos, misturando humor e certa poesia urbana moderna. Os Titãs e Angeli são ícones da cultura pop de São Paulo e do Brasil, surgidos a partir da década de 80. 




Site oficial da banda Titãs

Site Uol-Angeli

Koangagua, o rap indígena.

O grupo Brô Mc's, de Dourados, Mato Grosso do Sul, é formado por jovens indígenas e canta na língua Guarani. A canção Koangagua é um rap, o gênero musical ruim, batidão e recheado de reclamações sociais surgido nas comunidades negras americanas e que se tornou praga no mundo todo. Os índios possuem rico cenário cultural, mas os jovens, como se vê, dão lhe as costas e procuram alternativas. Apesar desta visão negativa, constate-se que a postura rebelde é, enfim, a tendência dos jovens em qualquer lugar e os jovens indígenas antenados não poderiam ser diferentes. Se todos podem cantar rap mundo afora, por que a geração jovem de índios brasileiros não poderia? E cantam na língua nativa, o que sem dúvida agrada os politicamente corretos e marca um ponto a favor. Então fica aí o registro. Com legendas.

 

Pergunta: se é para vencer velhos conceitos, por que não um bom rock'n'roll em vez de rap? Sei lá. Cada um na sua.


Mérica Mérica, hino da imigração italiana no Rio Grande do Sul, Brasil.

Minhas fronteiras são bem mais largas do que as minhas origens. Não me atenho estritamente às origens. Mas todos nós temos, inevitavelmente, as nossas origens e elas têm grande importância na formação de nossos espíritos e na formação de nossas referências em geral, através de nossos pais e avós.  Faço parte da imensa colônia italiana que se estabeleceu no Estado de São Paulo a partir do fim do século XIX, e também após a 2ª Guerra Mundial. Há dois fortes pontos de imigração italiana no Brasil, os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Pois bem, dito isto, vamos a uma curiosidade musical. Esta canção, que muitos pensam ser italiana, na verdade é brasileira. Foi composta pelo imigrante poeta Angelo Giusti, da colônia Caxias, radicada na região serrana do Rio Grande do Sul. A poesia teve melodia inserida pelo Frei Capuchinho Exupério de La Compôte e ficou conhecida além das origens por ter sido gravada por Caetano Veloso para ser tema do filme O Quatrilho (Fábio Barreto, 1995). Após o sucesso do filme, tornou-se hino da imigração no Rio Grande do Sul. E Angelo Giusti, que teve suas poesias aglutinadas no livro Poemas de um Imigrante, viveu em Flores da Cunha, Serra Gaúcha, e morreu em 1929. Vai aí o vídeo com a letra, que expõe de forma bonita a saga dos imigrantes. 

 

O Brasil é a maior colônia italiana no mundo. Somos em esmagadora maioria descendentes de vênetos. Minha família tem origem em Gazzo Veronese, Vêneto. Mas há também calabreses e napolitanos.  

Associated Press lança mais de 500 vídeos no Youtube.

Cinejornalismo. Em parceria com a British Movietone, a Associated Press lançou em seu canal do Youtube mais de 500 vídeos dos mais importantes fatos que fizeram a história nos últimos 120 anos. Neste que eu posto está o casamento de Marilyn Monroe com o astro do baseball, Joe Di Maggio. O jogador foi o melhor marido e homem da atriz dentre os que ela colecionou, e o que mais a respeitou e protegeu. Mesmo depois do divórcio ele a amparou sempre que pode. Mas ela era psicologicamente complicada e frágil. Os esforços de Di Maggio foram em vão.




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Entrevista com Joel Nascimento.

Joel tem deficiência auditiva mas é um dos grandes bandolinistas do Rio de Janeiro e do Brasil. Tenho discos dele em vinil comprados nos anos 80. Soube que ele tem deficiência muito depois, já na era da internet. Nesta entrevista, programa recente da TV Brasil, ele fala sobre a carreira bem sucedida e conta como o talento natural ajudou-o a vencer a deficiência.

 

Do The Bartman, o rap de Michael Jackson para Os Simpsons, tem os direitos vendidos.

Do the Bartman apareceu em um episódio de Os Simpsons em 1990 e fez muito sucesso. Segundo o criador da animação, Matt Groening, a música, que é um rap, teve participação direta de Michael Jackson na produção e nos backing vocals. Michael não teve o nome revelado nos créditos porque era artista exclusivo da Sony, mas deixou sua marca evidente. Os direitos de Do the Bartman foram vendidos esta semana para um anônimo.


50 anos do grupo vocal masculino brasileiro MPB4.

Magro, Aquiles, Ruy e Miltinho. Magro faleceu e Ruy deixou o grupo, mas foram substituídos à altura. O MPB4 não perde o carisma. Esta semana eles completaram 50 anos de carreira musical sublime. Cresci ouvindo. Uma referência e tanto. Clique no logo para acessar o site oficial do grupo e saber mais sobre ele.



Assista: MPB4 e a canção Porto, de Dori Caymmi, tema da novela Gabriela, dos anos 70. 

Nova série dos Muppets estreia em em setembro, na ABC.

Boa notícia para quem gosta dos bonequinhos Muppets. Eu curto. A rede de televisão americana ABC anunciou que em setembro lançará uma nova série. No Brasil, provavelmente, chegará um pouquinho depois. E os episódios não serão mais ambientados em um velho teatro, como nos antigos programas, mas em um escritório de produção de TV. Como sempre, os bonecos interagirão com celebridades.




Blue Front Cafe, Betonia, Mississippi.

Blue Front Café, Highway 49, Betonia, Mississippi, o mais tradicional boteco de blues de raiz dos Estados Unidos. Clique na foto para saber mais.


O proprietário Jonny "Duck" Holmes é a segunda geração da família que segura a onda no lugar.

 

Dorival Caymmi. Site oficial.

Clique para saber mais sobre o compositor baiano.


Bônus: Só Louco, com Caymmi

Doralice, de Dorival Caymmi, em Richmond, Virginia.

Não sei exatamente a razão, mas das canções compostas pelo compositor brasileiro Dorival Caymmi (1914-2008), Doralice é a mais apreciada no exterior. Já a vi executada no Japão, Itália, e agora Estados Unidos. Talvez seja o balanço saboroso o ponto de sedução. Composto por Kevin Harding na guitarra acústica, Laura Ann Singh no vocal, Rusty Farmer no baixo, o Quatro na Bossa é de Richmond, Virginia, EUA. Vale lembrar que o grupo é orientado pelo percussionista brasileiro Rogerio Boccato.

Doralice eu bem que te disse que amar é tolice, é bobagem, ilusão
Eu prefiro viver tão sozinho ao som do lamento do meu violão
(Dorival Caymmi)




Gonzaguinha. 70 anos.

Em 2015 o compositor Gonzaguinha faria 70 anos. Exatamente em setembro, mas já começo a falar dele agora porque gosto muito. Vejo por aí algumas iniciativas em homenagem. Melhor do que nada, mas menos do que ele merece. Gonzaguinha é um cara de versos fortes que vai ficar sempre ecoando, mesmo que o Brasil não seja muito bom em reverenciar a memória de seus bons artistas.




Biografia rápida: Gonzaguinha era filho adotivo de Luiz Gonzaga, o Gonzagão (1912-1989), ídolo da música nordestina brasileira dos anos 40 e 50. Gonzagão apaixonou-se pela mãe de Gonzaguinha, também cantora e dançarina, que estava grávida. Casou com ela e assumiu e adotou o garoto. Mas a mãe de Gonzaguinha morreu muito cedo, deixando-o sob a responsabilidade do padrasto que, artista de sucesso, vivia em turnês e o deixou no Rio de Janeiro para ser criado por uma conhecida, a Dina, no morro de São Carlos, onde ele teve contato com pessoas musicais e acabou também desenvolvendo seu talento e optando pela carreira artística. Gonzagão nunca deixou de prover o menino de todos os recursos econômicos, mas a relação dos dois era difícil. Chegaram a algum entendimento somente após a maturidade de Gonzaguinha, que morreu em 1991, aos 46 anos, em um acidente automobilístico.

Fotojornalismo. Tony Gentile.

O italiano Tony Gentile é especialmente conhecido por seu trabalho na Sicília, nos anos 90, quando retratou a guerra da máfia e os assassinatos dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borselino.

 

Nova aventura de Asterix.

Boa notícia para os fãs, como eu. Depois de oito anos em branco, os atuais responsáveis pela criação das novas histórias de Aserix, Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, anunciam para outubro um novo lançamento mundial. Não tenho notícia sobre o lançamento no Brasil, mas a edição de Portugal vai sair pela editora Leya/Asa também em outubro. Depois da morte do roteirista original, Renè Goscinny, em 1977, a qualidade do humor caiu bastante, mas o carisma ainda permanece. 

 

IFPI. New Music Fridays.

A IFPI (Internacional Federation of the Phonographic Industry) anunciou que todos os lançamentos fonográficos ocorrerão preferencialmente às sextas-feiras, em todo o mundo.



Ameriquinha volta à elite do futebol carioca.

Depois de anos amargando o submundo das divisões inferiores, o glorioso América Football Club volta à elite do futebol do Rio. Neste vídeo, os gols e o hino cantado por Tim Maia. E sobre o hino, vale algumas lembranças. Assim como todos os outros hinos do futebol carioca, o hino do América foi composto por Lamartine Babo, o "Lalá" (1904-1963), que também compôs muitas marchinhas de carnaval de sucesso e canções para a MPB. O diferencial para o América é que Lalá "era americano", torcia para o América e, por isso, o hino é considerado o mais bonito entre todos os bonitos hinos do futebol carioca. O verso "pois a torcida americana é toda assim, a começar por mim", não deixa dúvidas. E há ainda uma curiosidade. Este hino, apesar da beleza, e apesar de ter sido composto para o seu próprio time, foi uma tremenda malandragem de Lalá, já que é um plágio descarado de um musical da Broadway chamado Ziegfield Follies. Mas, apesar disso, o hino é bonito e ponto final. Parabéns, Ameriquinha.




Irmã Cristina canta Alicia Keys.

A freirinha siciliana levantou a galera no The Voice Itália.



Indian flute. R. Carlos Nakai. Earth & Surrender.

Depois de muita polêmica e disputa judicial, esta semana a justiça americana deu ganho de causa a alguns representantes dos povos indígenas (native americans), que requeriam a mudança do nome do time da NFL, Washington Redskins. A marca terá sua patente cancelada. A alegação é de racismo.

Falando nisso, vai aí o flautista R. Carlos Nakai, que identifica-se como pertencente ao povo Navajo, atuando com o pianista Peter Kater. Nakai é diferente do padrão usual de música, mas gostoso de ouvir. Já foi indicado várias vezes ao Grammy e já tocou com o guitarrista William Eaton, o flautista Paul Horn, e compositores como James DeMars e Phillip Glass.




Nunca é demais lembrar que os povos indígenas sofreram um grande massacre ao longo do desenvolvimento da América. Restaram poucos. E em Hollywood, eram sempre injustamente retratados como vilões.

Salve a Mocidade.

Rio Carnival show. E agora, pra quem quiser, o início do desfile.




Esquenta da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Rio Carnival percussion show. Acompanhe a entrada da bateria Não Existe Mais Quente, da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, Rio de Janeiro, como se estivesse fazendo parte dela. Este vídeo, feito no carnaval de 2015, não traz o desfile, mas a parte preambular chamada "esquenta", quando a bateria se posiciona na boca da avenida. A bateria da Padre Miguel é a mais carismática do carnaval carioca desde os tempos de Mestre André (1932-1980), o líder que criou a famosa "paradinha", em 1959. Contam que a criação foi acidental. Mestre André caiu, a bateria parou, e depois de alguns segundos retomou o ritmo. O acidente agradou involuntariamente. Foi depois aprimorado, acabou imitado por todas outras baterias nos anos seguintes e deu à Padre Miguel o charme que ela carrega até hoje. 




Campo de Jogo.

A Ancine (Agência Nacional de Cinema), o órgão público que regula as produções cinematográficas no Brasil, anunciou que estreará dia 23 de julho o documentário Campo de Jogo, de Eryk Rocha. O filme fala sobre o campeonato amador do bairro do Sampaio, próximo ao Maracanã, no Rio de Janeiro, que envolve comunidades de favelas cariocas. Confesso que nunca gostei de futebol em campos de terra. Não jogo e não vejo. Mas o filme, parece, procura focar a realidade paralela, o ambiente e a poesia que estão além do futebol. 




Cannes Lions. Repórteres Sem Fronteiras. Cartum falado.

Esta campanha da Repórteres Sem Fronteiras foi produzida na Bélgica e ganhou o prêmio Gold do Cannes Lions. Cartunistas, em vez de desenhar, explicam o cartum falando. É uma homenagem clara aos artistas da revista Charles Hebdo que morreram em ataque terrorista. Neste vídeo, o cartunista Quirit conta sua ideia.




Clique para ver mais: Audiocartoons.com

Web rádio Musicuban.com

Más de mil canciones, clásicos y actuales. Beny More, Celia Cruz, Los Van Van y más, muchos más.



Vintage Trouble.

A banda americana Vintage Trouble é nova mas vem ganhando reconhecimento rápido. O som é rock-blues de primeira. Tem talento, especialmente o vocalista Ty Taylor.

 

Jazz Bossa. Dani & Débora Gurgel Quarteto.

A charmosa September, sucesso da icônica banda Earth, Wind And Fire. A canção, se interpretada de forma original, já tem bastante balanço, e aqui, em ritmo de bossa, fica ainda mais atraente. 

 

Euclides e a Amazônia. À Margem da História.

Sobre o épico Os Sertões, disse Euclides da Cunha que foi sua obra "de juventude". Uma das grandes questões irrespondíveis da literatura brasileira é saber o que teria feito Euclides se tivesse tempo de escrever sua grande obra madura, explicando científica e literariamente a Amazônia. Seu assassinato por motivos passionais interrompeu o projeto, que permanece apenas em fragmentos, anotações e ensaios. Vai aí em pdf um texto magnífico para quem quiser. Não é ilegal porque já está em domínio público. À Margem da História é a coletânea que reúne ensaios sobre o assunto feitos por Euclides, e publicada em 1909, logo após a morte do escritor. De modo geral, há avanços porque verifica-se o atenuamento das citações de teorias racistas presentes em Os Sertões, a grande crítica sempre feita à obra de Euclides, e também porque a beleza estilística e a riqueza científica das descrições sociológicas, geofísicas, geográficas e botânicas seguem o mesmo curso.



Marcelo Caldi e Nina Wirtti. Saia do Caminho, de Custódio Mesquita.

Mais Música Popular Brasileira de primeiríssima qualidade em releitura feita por artistas jovens. O acordeonista Macelo Caldi e a cantora Nina Wirtti resgatam o samba canção Saia do Caminho, de Custódio Mesquita e Evaldo Rui. A canção foi sucesso de 1946, com Aracy de Almeida, mas é conhecida até hoje. Custódio Mesquita era pianista e compunha as melodias para letristas como Mario Lago e especialmente seu parceiro mais constante, Evaldo Rui. Há outras composições de Custódio, mas Saia do Caminho é uma das mais conhecidas. E Custódio faleceu em 1945 sem ver o seu maior sucesso. 

 

Jota Carlos em revista.

Este site contém parte do acervo do icônico cartunista carioca José Carlos de Brito e Cunha, ou apenas J. Carlos (1884-1950). O projeto do site traz especialmente os trabalhos publicado nas revistas O Malho e Paratodos. 

Curiosidade: contam que quando Disney visitou o Brasil, nos anos 40, gostou do traço de J. Carlos, convidando-o para ir trabalhar em Hollywood. Carlos recusou, mas enviou a Disney o desenho de um papagaio que, segundo alguns pesquisadores, inspirou a criação do Zé Carioca. 



Choro gostosinho do sábado. Chorando de Felicidade.

Nonato Lima, Cezar do Acordeon e Zé do Norte, Chorando de Felicidade, de Cezar do Acordeon.

 

A Flip e o erotismo na literatura.

O escritor e cronista Reinaldo Moraes faz excelente exercício de criatividade ao imaginar capítulo do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), o maior escritor brasileiro. Com estilo machadiano, Reinaldo cria um amasso quente entre Brás Cubas e a amante Virgília, esposa de Lobo Neves, criando narrativa explícita que Machado jamais ousou criar, embora tenha dado certas rodeadas discretíssimas no assunto. O texto é bastante divertido. 

E para quem quiser, clique AQUI para acompanhar a Flip ao vivo. Confira os horários no site e boa diversão. Se você gosta de literatura, é um programa recomendável.


Curta-metragem italiano de animação. Office Kingdom.

As animações italianas possuem criadores emblemáticos como Bruno Bozzetto e Benito Jacovitti. Pois bem, depois de longo tempo sem que eu encontrasse alguma novidade, vejo isso, a recente e premiada produção Office Kingdom. O filme, que foi realizado por Salvatore Centoducati, Eleonora Bertolucci, Giulio De Toma e Ruben Pirito, fala com ironia sobre as relações entre o cidadão e o sistema burocrático. 




Elvis Otieno e o country de Nairobi, no Quênia.

Vozeirão estilo Johnny Cash, Kenny Rogers ou Don Williams, Otieno já é notícia nos Estados Unidos.

 

Curta. Down the Stream.

O filme conversa com as crianças do Rio Vermelho, em Hanoi, Vietnam. Doçura e pobreza. Encanto e emoção. Falado em vietnamita com legendas em inglês. Mas isso não afeta qualquer entendimento porque o que se pretende mostrar é a carência social, que fica evidenciada nas imagens. Além disso, a inocência e a candura das crianças são sempre características universais que prescindem tradução.